| 22/03/2005 11h10min
Diante de uma nova polêmica sobre seu futuro papel, Camilla Parker Bowles, a noiva do herdeiro do trono britânico, afirmou estar feliz pelo fato de que não será chamada de rainha quando o príncipe Charles for coroado rei. Mas, segundo especialistas, a lei do país teria de ser mudada para impedir que Camilla assuma o título automaticamente assim que Charles suceder no trono sua mãe, a rainha Elizabeth II.
Muita confusão cerca o casamento de Charles, previsto para ocorrer no próximo mês: o local da celebração foi alterado, especialistas em direito constitucional questionam a legalidade da cerimônia civil e a rainha decidiu não comparecer ao evento. Agora, a mulher acusada de ter sido o motivo maior do rompimento da união entre Charles e a princesa Diana vê-se envolvida em mais uma dificuldade jurídica.
Ciente dos baixos índices de popularidade de sua namorada, o príncipe descartou a possibilidade de que Camilla torne-se rainha quando ele subir ao trono. Pesquisas de opinião mostram que os britânicos acabaram aceitando a relação amorosa dele com sua atual noiva, iniciada 35 anos atrás, mas que apenas uma pequeno número deles concorda com a possibilidade de ela se tornar rainha.
Ao anunciar o casamento, Charles disse que sua futura mulher seria chamada de Princesa Consorte quando ele fosse coroado. Mas o governo britânico, questionado no Parlamento sobre o delicado assunto, disse na segunda que seria necessário reformar as leis do país a fim de que Camilla não receba o título de rainha.
E os problemas não param aí. A lei também teria de ser alterada em países da Comunidade Britânica, como no Canadá, na Austrália e na Nova Zelândia, que também possuem leis constitucionais referentes à realeza. Isso poderia acabar por alimentar a resistência aos monarcas da Casa de Windsor nesses países.
As informações são da agência Reuters.
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