| 23/03/2005 20h37min
Sem competir há seis meses, o tenista Gustavo Kuerten recebeu nesta quarta, dia 23, um prêmio da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP), na festa anual da entidade, realizada em Miami, nos Estados Unidos.
Guga foi homenageado por ter conquistado, em 2004, o 20º troféu da sua carreira, ao lado do australiano Lleyton Hewitt e do suíço Roger Federer, que também alcançaram a marca de 20 títulos na última temporada.
Como está se preparando em Florianópolis para voltar a competir, a partir do dia 4 de abril, no saibro de Valência, na Espanha, Guga não compareceu à cerimônia e receberá o seu troféu em casa.
Atualmente, Guga é o quarto tenista do circuito com maior número de títulos, atrás apenas de Andre Agassi, Hewitt e Federer.
Além dos três campeonatos em Roland Garros, o catarinense, ex-número um do mundo, tem no seu currículo os títulos da Masters Cup de Lisboa, de cinco Masters Series (Roma, Hamburgo, Cincinnati e Monte Carlo duas vezes) e os torneios de Indianápolis (EUA), duas vezes em Stuttgart (Alemanha), Mallorca (Espanha), São Petersburgo (Rússia), Buenos Aires (Argentina), Acapulco (México), Auckland (Nova Zelândia), Santiago (Chiel) e duas vezes Brasil Open, na Bahia, onde chegou ao 20º título.
Guga também foi lembrado pelos fãs e ficou em quinto lugar na categoria de jogador favorito dos fãs Ricoh, ficando atrás apenas de Federer, o russo Marat Safin, dos norte-americanos Andy Roddick e Agassi, em uma lista de 20 tenistas que concorriam ao prêmio.
Guga já foi eleito jogador do ano pela ATP, no ano 2000, quando chegou ao posto de número um do mundo, onde permaneceu por 43 semanas. No mesmo ano foi escolhido o jogador favorito dos fãs e, no ano passado, ganhou o Troféu Humanitário da ATP, por suas ações fora das quadras pelo Instituto Guga Kuerten.
Treinando em Florianópolis, após se recuperar da segunda cirurgia no quadril direito, em setembro, Guga está otimista com a fase de treino na quadra:
– Acho que é uma fase mais legal, mais divertida. Dentro da minha recuperação, as coisas estão saindo muito certo. Agora acabou a monotonia – disse o catarinense ao repórter Dolmar Frizon, na CBN/Diário.
Sobre o rompimento com o técnico Larri Passos, no último dia 14, Guga voltou a dizer que sentiu necessidade de seguir com suas próprias pernas no circuito. Ao mesmo tempo, o tenista garantiu que os ensinamentos e a convivência após 15 anos sempre estarão presentes no seu cotidiano.
– Vai crescer a minha responsabilidade. Terei um pouco mais de vida própria. Hoje eu sento uma necessidade de provar dessa experiência. É importante para a minha evolução e amadurecimento. Acredito que a força dele (Larri) vai estar presente no meu dia a dia sempre. Devo quase que totalmente a minha vida profissional e muito da minha vida pessoal a ele. Vai sempre existir esse elo com ele – afirmou Guga.
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