| 28/03/2005 10h55min
Além de dever para o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), o novo ministro da Previdência, Romero Jucá, está com o nome sujo na praça. A revelação foi feita em matéria publicada na Folha de São Paulo. Uma empresa de Jucá, a Frangonorte, em Boa Vista, possui uma dívida vencida e não-paga de R$ 18 milhões com o Basa (Banco da Amazônia). O débito não é único problema.
Jucá e seu sócio ofereceram sete fazendas inexistentes no interior do Amazonas como garantia do empréstimo bancário com recursos públicos. De acordo com o jornal Folha de São Paulo, o dinheiro veio do Fundo Constitucional do Norte, formado pelo Imposto de Renda e pelo Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
Jucá foi dono da Frangonorte entre 1994 e 1996. O banco tenta localizar e penhorar as propriedades reduzir o dano, mas a procura foi em vão. Segundo o cartório Ipixuna, no Amazonas, os documentos são falsos e não há propriedades. A empresa deixou de existir há dois.
Jucá tem ainda uma dívida de R$ 53 mil com o INSS.
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