O centroavante Somália será julgado na tarde desta quinta, dia 30, pela expulsão na partida contra o Brasil-Pe, no último sábado, em Pelotas. A possibilidade de o jogador ser suspenso por até 540 dias preocupa a todos no Olímpico. Caso seja condenado, o jogador, um dos salários mais altos do elenco, pode ter o seu contrato rescindido.

No último sábado, no confronto entre Grêmio e Brasil-Pe, no Bento Freitas, Somália agrediu o jogador Careca. Na seqüência do lance, o atleta do Grêmio, no chão, foi agredido por um integrante da comissão técnica do Brasil. Em seguida, depois de receber o cartão vermelho, Somália chutou a bola contra o reservado xavante, provocando uma briga generalizada no gramado do Bento Freitas.

Com base na súmula do árbitro Fabrício Neves Corrêa, o Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) da Federação Gaúcha de Futebol (FGF) ofereceu denúncia contra o atacante do Grêmio. Somália foi incurso nos artigos 253 (praticar agressão física contra a arbitragem ou qualquer outro participante de eventos esportivos) e 254 (praticar jogada violenta). O primeiro prevê uma suspensão de 120 a 540 dias. O segundo, de dois a seis jogos.

Enquanto o departamento jurídico do Grêmio monta sua estratégia para a defesa de Somália, a direção tricolor não descarta a rescisão do contrato do jogador em caso de longa punição. Os dirigentes não gostaram da atitude do atleta, que já foi expulso no Gauchão também por ter agredido um adversário.

Além de Somália, o técnico Rogério Zimmermann e o preparador físico Leandro Spínola, do Brasil, envolvidos nos incidentes do último sábado, também serão julgados nesta quinta. A sessão do TJD tem início às 17h.;

Com informações do Diário Gaúcho.