| 15/10/2001 17h17min
Os bombardeios aéreos dos Estados Unidos no Afeganistão nesta segunda-feira se concentram em Cabul, a capital afegã, na cidade de Jalalabad e em Kandahar, o principal reduto do regime Talibã. Em Kandahar, teriam sido usadas bombas anti-bunker (GBU-28) – armas guiadas por laser e projetadas para penetrar no solo, a uma profundidade de até 30 metros. Desde este último domingo, os aviões norte-americanos têm atacado fortemente alvos militares no Afeganistão. Em torno de 50 caças da Marinha e 10 aviões bombardeiro B-1 e B-52 teriam sido usados contra 13 alvos, incluindo concentrações de soldados da milícia Talibã. O porta-aviões USS Theodore Roosevelt estaria seguindo para o sul pelo Mar Vermelho, em direção ao norte do Oceano Índico. Os porta-aviões Carl Vinson, Enterprise e Kitty Hawk já estão no Golfo e na região do Oceano Índico, próximos ao Afeganistão. O Roosevelt, o Enterprise e o Carl Vinson levariam cada um cerca de 75 aviões de ataque e de apoio. O Kitty Hawk partiu do Japão no mês passado e as autoridades confirmaram que ele poderia ser usado como base para ataques das tropas de operações especiais norte-americanas. Na frente diplomática, o secretário de Estado norte-americano, Colin Powell, chegou nesta segunda ao Paquistão, país que enfrenta crescentes protestos contra os EUA desde o início da operação militar no Afeganistão, há oito dias. Powell tem encontro com o presidente paquistanês, general Pervez Musharraf, na terça-feira, para discutir a operação militar no Afeganistão. Posteriormente, o secretário norte-americano seguirá para a Índia, vizinha e arquiinimiga do Paquistão. O objetivo de Powell é reduzir as tensões entre os dois países, como parte dos esforços para manter a coesão na coalizão internacional contra o terrorismo. O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, chegou a pedir nesta segunda para que Paquistão e Índia "se contenham", depois que a artilharia indiana atacou postos militares paquistaneses na fronteira da Caxemira – região disputada pelos dois países. • Saiba mais em reportagens especiais, entrevistas e artigos de ZH • Os pontos atingidos no Afeganistão
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