| 07/04/2005 15h29min
Em interrogatório judicial, o réu Paulo Sérgio de Souza, tenente da Brigada Militar, surpreendeu os presentes ao julgamento do caso do tenista Thomás Engel, realizado nesta quinta, dia 7. Souza defendeu o recolhimento das armas pesadas das mãos dos brigadianos. Segundo o seu relato, nenhum integrante da BM está preparado para usá-las. Além disso, declarou que o equipamento está sucateado. O tenente é acusado de assassinar Engel em 2001, durante uma abordagem policial na cidade de São Leopoldo.
Na ocasião, o policial militar usava uma espingarda calibre 12. Souza declarou que pedirá ao Ministério Público, através do Instituto Reação Positiva, que promova o recolhimento do armamento pesado. O réu não teria negado que o seu dedo estava no gatilho e que a arma estava voltada para o rapaz. A defesa alega que o disparo foi sem intenção.
O julgamento que deverá se estender ao longo da madrugada iniciou-se com duas horas de atraso. O começo foi protelado por causa da ausência de duas testemunhas da defesa – o perito Domingos Toquetto e um policial que estava junto com o acusado durante a diligência.
O caso que mobilizou o Estado há quatro anos levou muitas pessoas ao auditório da Unisinos. Um telão foi instalado no Centro Jurídico para aqueles que não conseguiram entrar.
As informações são da Rádio Gaúcha.
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