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 | 07/04/2005 17h15min

Funeral do Papa começa às 5h com extenso ritual

Autoridades de mais de 70 países devem participar da cerimônia

O funeral do papa João Paulo II, que começará às 5h (horário de Brasília) desta sexta, dia 8, seguirá uma série de rituais tradicionais e deve durar a manhã toda. Os ritos começam com uma missa programada para durar três horas. A RBS TV, Globo News, CNN, RAI, BBC e Fox News transmitem a cerimônia ao vivo.

O corpo de João Paulo II será depositado em três caixões, um dentro do outro, e será enterrado embaixo do lugar antes ocupado pela tumba de João XXIII, na cripta que fica embaixo da Basílica de São Pedro. Os restos mortais de João XXIII foram transferidos em 2001 para uma capela no nível do altar da basílica e o local onde estava sua tumba ficou vazio. O Papa usará roupas litúrgicas, e seu chapéu de bispo será colocado sobre o peito.

Um pequeno saco com as medalhas comemorativas do pontificado e um breve resumo de sua vida, selado dentro de um tubo de chumbo, também serão depositados no caixão. Ainda não se sabe se um pouco de terra da Polônia, país onde nasceu o líder dos católicos, será enterrado junto com ele.

Uma oração especial para o repouso da alma do papa será lida antes de o primeiro caixão ser fechado. O caixão de cipreste será colocado sobre as escadas de pedra da Basílica de São Pedro durante a missa fúnebre. Depois disso, ele será levado para dentro da igreja. Ali, segundo as tradições católicas, o caixão será colocado dentro de um caixão de zinco, hermeticamente fechado. O caixão, por sua vez, ficará dentro de um caixão de carvalho. Os três caixões serão enterrados sob uma pedra de mármore.

São esperadas cerca de quatro milhões de pessoas no Vaticano na sexta. Além dos milhares de fiéis peregrinos, o funeral do papa promoverá encontros insólitos de líderes rivais. Quatro reis, cinco rainhas, pelo menos 70 presidentes e primeiro-ministros e pelo menos 14 líderes de outras religiões vão assistir à cerimônia.

Na cerimônia, que, segundo se prevê, deve ser um dos maiores funerais da história, estarão presentes chefes de governo cujas trocas hostis de palavras dominam há muito tempo as manchetes dos jornais – os Estados Unidos e o Irã, Israel e a Síria, o Zimbábue e a Grã-Bretanha, entre outros.

O líder da ilha comunista de Cuba, Fidel Castro, que não participará do funeral, elogiou o papa, a quem chamou de um amigo da paz, e aproveitou a mensagem de pêsames para criticar as sanções norte-americanas. O governo chinês cortou relações com o Vaticano mais de 50 anos atrás e não enviará nenhum representante para a cerimônia.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva estará presente com comitiva de 12 pessoas.

Com informações da agência Reuters.

 
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