| 11/04/2005 07h38min
Uma nova denúncia pode complicar de vez a situação do ministro da Previdência, Romero Jucá. Investigação do Ministério Público de Roraima, revelada pela revista Época, sobre um contrato entre a prefeitura de Boa Vista, na gestão de Teresa Jucá, mulher do ministro, e a Cooperativa Roraimense de Serviços mostra que funcionários contratados para prestar serviços ao município teriam sido usados como cabos eleitorais da campanha de Jucá para senador, em 2002.
A cooperativa recebia por mês da prefeitura R$ 1,9 milhão para pagar funcionários terceirizados. Nos três meses antes da eleição, o valor subiu para R$ 2,7 milhões. Funcionários da cooperativa afirmam ter trabalhado na campanha de Jucá.
Jucá deve prestar nesta segunda, dia 11, informações ao procurador-geral da República, Claudio Fonteles, sobre o empréstimo feito pelo Banco da Amazônia (Basa) à Frangonorte, empresa à qual o ministro foi sócio. O Ministério Público investiga suspeitas de irregularidades no negócio.
Por meio da assessoria de imprensa do ministério da Previdência, Romero Jucá negou ter usado funcionários da prefeitura de Boa Vista (RR) como cabos eleitorais em 2002, na sua campanha ao Senado.
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