Tanques israelenses intensificaram neste domingo o bloqueio a Belém e a outras cinco cidades palestinas. Quatro palestinos morreram em choques com soldados de Israel, informou a Sociedade Palestina do Crescente Vermelho. A operação militar, que já dura três dias, foi ordenada em retaliação ao assassinato do ministro do Turismo de Israel, Rechavam Zeevi, pela Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), na quarta-feira passada, em um hotel de Jerusalém. Em Nova York, o ministro das Relações Exteriores de Israel, Shimon Peres, disse neste domingo ao secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, que seu país não pretende permanecer nas áreas em que entrou. Além de Belém, houve choques, neste domingo, em Beit Jalla, de onde militantes palestinos atiraram contra a área judaica de Gilo, nas imediações de Jerusalém, segundo a polícia israelense. Ao norte de Jerusalém, soldados israelenses avançaram por áreas de Ramallah – a sede da administração de Yasser Arafat na Cisjordânia – e ocuparam o ministério palestino dos assuntos internos.