| 12/04/2005 12h10min
Após seis anos representando Florianópolis, a Unisul está se transferindo para a vizinha São José. O contrato de parceria com a Prefeitura e a Fundaçao Municipal de Esportes do município foi firmado na segunda, dia 11, pelo coordenador técnico da equipe de vôlei, o bicampeão olímpico Giovane Gávio, o reitor da Universidade, Gerson Joner da Silveira, e o prefeito de São José, Fernando Elias.
Pela nova parceria, a Unisul vai receber uma quantia a ser aplicada na manutenção da equipe principal e das escolinhas de vôlei, além do ginásio para treinos e jogos. A Universidade se responsabiliza em repassar 60% do valor recebido em bolsas de estudos para os professores da rede municipal de ensino e funcionários administrativos.
A Unisul ainda não definiu o local que vai utilizar para treinos e jogos. O município possui três ginásios: o Municipal, no Centro Histórico; o de Foquilinhas e o de Campinas.
– Vamos começar vistorias nos três locais. Pretendemos definir até o final da semana – diz Giovane.
Atual campeã da Superliga Masculina de Vôlei, a Unisul ainda obteve dois vice-campeonatos e dois terceiros lugares na principal competição nacional no período em que esteve sediada na Capital catarinense.
Agora, a equipe se junta à Intelbras, que já representa a cidade de São José há seis anos nas competições nacionais. O técnico Djalma Cardoso afirma que ainda foi comunicado oficialmente a respeito da mudança de sede de seu maior rival.
– Eu ainda tenho um contrato com a empresa patrocinadora (Intelbras) até final de abril e tenho certeza de que existe o interesse de renová-lo, uma vez que temos todo um projeto que incluiu não somente a equipe de vôlei adulto, mas também as escolinhas. Esse trabalho atinge cerca de 615 crianças e espero que tenha continuidade – comentou Djalma.
O técnico e também presidente do Santa Catarina Voleibol Clube disse que a sobrevivência da equipe, nos últimos tempos, se deu em função da criatividade e das ações sociais do grupo.
Djalma revela que não recebeu recursos da Prefeitura no último ano, mas honrou os compromissos com o município. O dirigente não nega que se sente desrespeitado pela situação, mas nega a existência de uma briga política.
Com informações do Diário Catarinense.
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