| 23/10/2001 21h45min
Em entrevista coletiva convocada pela direção estadual do PT, nesta terça-feira, o presidente Júlio Quadros garantiu que os petistas consideram assunto encerrado a CPI da Segurança Pública. Segundo Quadros, as insinuações de que a sede do partido teria sido comprada com dinheiro ilícito "caíram por terra" com os depoimentos de 18 doadores, dos 19 da lista, que confirmaram as doações apresentadas pelo Clube de Seguros. Quadros ameaçou com processos judiciais "qualquer um" que repita a denúncia, originalmente feita, e depois desmentida, pelo ex-tesoureiro do PT Jairo Carneiro dos Santos. O ex-tesoureiro fez a acusação, em particular, a jornalistas do Diário Gaúcho, mas em público, na CPI, negou-a, dizendo tê-la inventado "para se vingar" do partido, do qual foi expulso. Perguntado se o partido também iria processar Jairo Carneiro, Júlio disse que não. O presidente estadual do PT reforçou que as doações da empresa Marcopolo ao PT foram legais, conforme foi reconhecido pelo representante da empresa, Carlos Zignani, à CPI. Quanto às doações que teriam sido feitas ao Clube de Seguros da Cidadania, negadas por Zignani, Quadros garante que serão explicados pelo presidente da entidade, Diógenes de Oliveira, em seu depoimento à CPI.
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