O inquérito policial que investiga o destino dado aos três cheques enviados pela ISL ao Grêmio em agosto de 2000 teve mais um capítulo nesta quarta, dia 20. Quatro mandados de prisão preventiva foram expedidos pelo Foro Central de Porto Alegre, atendendo à solicitação do delegado André Mocciaro, titular da 2ª Delegacia de Polícia Civil.

Três desses mandados já foram cumpridos, com três doleiros que haviam sido capturados em Blumenau (SC) tendo sido encaminhados para o Presídio Central. Até o início da semana eles cumpriam apenas prisão temporária.

– Quero cumprir o quarto mandado o mais rápido possível – disse o delegado, sem informar para onde irá direcionar suas buscas.

A prisão preventiva dos três catarinenses foi autorizada pela Justiça a partir da confirmação de que houve formação de quadrilha. Um dos delitos que deram margem às prisões pode ter sido o de estelionato.

Os três cheques da ISL totalizavam R$ 555.799. Eles se destinavam a quitar multas referentes a Amato, Astrada e Paulo Nunes, cobradas pelo Rangers, da Escócia, River Plate e Palmeiras. Mesmo sendo nominais ao Grêmio, os cheques foram depositados nas contas das pessoas que agora estão detidas.

Esta semana, Mocciaro colheu o depoimento de Dênis Abrahão, diretor-executivo do Grêmio no período em que o clube era parceiro da ISL.

As informações são do jornal Zero Hora.