O governador Esperidião Amin entrega nesta quarta-feira à Assembléia Legislativa a nova proposta de gestão da Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) elaborada pela direção da estatal. Pela proposta a ser apresentada, a Celesc deve ser dividida em três empresas – uma de distribuição de energia, outra de geração e uma terceira de telefonia. Nesta terça-feira, o presidente da Celesc, Francisco Küster, e o diretor econômico-financeiro da entidade, Enio Branco, viajam para Brasília para tentar federalizar a dívida que o governo do estado tem com a Celesc, que chega a R$ 600 milhões. A idéia é que o governo federal assuma a dívida do governo catarinense em troca de letras do tesouro nacional. Vendidos, esses papeis serviriam para quitar as dívidas do governo com a estatal, que por sua vez tem uma dívida de R$ 350 milhões. Os R$ 250 milhões restantes poderiam ser aplicados pela Celesc em outros investimentos. A possibilidade de federalização da dívida do governo com a estatal fez com que as ações da Celesc subissem 23% no dia 18 de outubro. As ações da companhia se mantiveram em alta durante toda a semana passada.