| 02/05/2005 10h22min
O Ministério chinês de Assuntos Exteriores não se pronunciou nesta segunda, dia 2, sobre o possível lançamento de um míssil norte-coreano de curto alcance em direção ao Mar do Japão no domingo, dia 1°.
– Não temos informações – declarou um porta-voz do Ministério de Assuntos Exteriores de sua casa, já que na China é feriado a semana inteira por causa do Primeiro de Maio.
A China, como anfitrião do diálogo em seis partes para a resolução da crise norte-coreana, evitou pronunciar-se por enquanto sobre o suposto lançamento do míssil norte-coreano, detectado por militares dos EUA e os serviços de inteligência da Coréia do Sul.
Segundo as fontes, o lançamento do míssil ocorreu por volta das 8h10min do domingo hora local (20h10min de sábado horário de Brasília) e poderia tratar-se de um projétil do tipo "Silkworm" (Verme de seda) de terra-mar.
Em 1998, a Coréia do Norte causou outra crise com o Japão ao disparar um míssil balístico que passou por cima de território japonês e obrigou Tóquio a aceitar a proposta de Washington para desenvolver conjuntamente o sistema de defesa antimísseis.
O governo dos Estados Unidos mostrou, no domingo, sua esperança de que a comunidade internacional reaja contra o presidente norte-coreano Kim Jong Il, cuja liderança "não se ajusta à realidade do mundo atual".
Mas a China não deu até agora nenhuma mostra de estar a favor de uma mudança de regime na Coréia do Norte e mantém intercâmbios de alto nível com o governo do país comunista, que possivelmente será visitado neste ano pelo chefe de Estado chinês, Hu Jintao. Pequim sedia, desde 2003, as negociações para a desnuclearização da península coreana, depois que, em 2002, Pyongyang anunciou ter retomado seu programa nuclear e em fevereiro deste ano reconheceu possuir arsenal atômico.
As informações são da agência EFE.
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