| 03/05/2005 15h49min
Um grupo de 10 soldados britânicos mortos no Iraque ameaçaram denunciar o primeiro-ministro Tony Blair por supostamente ter mentido sobre as razões para lançar o país à guerra. Nesta terça, dia 3, as famílias entregaram uma carta na residência oficial do premier, na qual solicitam uma investigação pública sobre a legalidade do conflito.
No texto, os signatários dão um prazo de 14 dias a Blair para que encomende esse relatório pois, do contrário, apresentarão o caso aos tribunais. A iniciativa é tomada após a morte do soldado britânico Anthony Wakefield ocorrida na segunda. Ele morreu na explosão de uma bomba em uma estrada no Iraque, onde o Reino Unido mantém cerca de 10 mil militares.
– Com o tempo, ficou demonstrado que (Saddam Hussein) não tinha armas de destruição em massa. Tony Blair mentiu. Mandou meu filho à morte em uma situação desnecessária – lamentou o pai de Shaun Brierley, que morreu há dois anos no Kuwait.
As informações são da agência EFE.
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