| 06/05/2005 13h43min
Ministros das Relações Exteriores da Ásia e da Europa, reunidos no Japão nesta sexta, dia 6, mostraram-se preocupados com os programas nucleares da Coréia do Norte. Já a União Européia (UE) pressionava Mianmar, país do Sudeste Asiático, para libertar líderes da oposição e respeitar os direitos humanos. Quase um ano depois da última rodada de negociações convocadas para resolver a crise em torno das ambições atômicas dos norte-coreanos, aumenta a preocupação com a possibilidade de o país realizar um grande teste nuclear.
O chanceler do Japão, Nobutaka Machimura, disse a outros ministros da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean), da Coréia do Sul e da China que a paciência do país estava se esgotando.
– Não podemos esperar para sempre. Há coisas que precisamos fazer urgentemente – disse Machimura, segundo uma autoridade japonesa.
Os EUA deixaram claro que considerariam a possibilidade de levar a questão ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) se a Coréia do Norte continuar se recusando a retomar as negociações, de que participam também outros quatro países (Japão, Coréia do Sul, Rússia e China). A denúncia ao Conselho de Segurança seria um primeiro passo rumo imposição de sanções econômicas contra a Coréía do Norte. O país disse que uma medida do tipo seria equivalente a uma declaração de guerra.
Machimura repetiu a opinião dos norte-americanos, afirmando que outras medidas precisariam ser estudadas se não houver avanços nas negociações.
As informações são da agência Reuters.
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