| 07/05/2005 08h00min
Os números comprovam: a segunda fase do Gauchão, denominada Copa Emídio Perondi, é um verdadeiro fracasso de público. Sem as presenças das duplas Gre-Nal e Ca-Ju, que disputam as séries A e B do Brasileirão, a competição não atrai torcedores aos estádios e só dá prejuízos aos clubes, que gastam mais do que arrecadam em cada partida.
Um exemplo claro ocorreu na última quarta, dia 11. Em Vacaria, Glória e Veranópolis se enfrentaram num jogo que marcou as estréias dos técnicos Flávio Campos e Eduardo Pereira, respectivamente. Assistiram à partida cerca de 250 pessoas, das quais apenas 228 pagaram ingresso a R$ 5.
A arrecadação total de R$ 1.140 sequer cobriu os custos da arbitragem, de R$ 1.340. Isso sem contar R$ 600 para a segurança, cerca de R$ 300 com iluminação e outras despesas. Segundo os dirigentes, o custo de uma partida do Glória se aproxima dos R$ 4 mil.
Dirigentes de outros times também reclamam que as rendas não cobrem os custos de abertura dos estádios, arbitragens e outros gastos. E o pior é que, por conta da legislação esportiva, o modelo do campeonato deve se manter no ano que vem. O Estatuto dos Direitos do Torcedor exige a repetição de um regulamento por duas temporadas.
Com informações do jornal Pioneiro.
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