| 05/11/2001 16h06min
O governo americano já vacinou contra a varíola 140 profissionais de saúde e de grupos de epidemiologia que poderão ser deslocados para qualquer lugar do país tão logo haja suspeitas de contaminação pelo vírus. A informação, publicada pelo jornal The New York Times, foi confirmada pelo diretor do Instituto Nacional de Alergia e Infectologia, Anthony Fauci. Diretores de centros de controle e prevenção de doenças dos Estados Unidos advertem que as medidas são preventivas e não há qualquer indício de um ataque bioterrorista com varíola. A medida seria uma forma de prevenção. A ameaça real continua a ser o antraz. Nesta segunda, esporos de antraz foram descobertos no setor de correspondência do Pentágono, e um marinheiro, cujo navio também sofreu contaminação, foi submetido a tratamento. O anúncio foi feito pelo Departamento de Defesa. A vacinação em massa de americanos contra a varíola não está cogitada. Primeiro porque, segundo as autoridades, não há vacinas suficientes. Além disso, a vacinação em massa não traria benefício algum, especialmente se a varíola não aparecer. As autoridades americanas decidiram que os padrões para enfrentar um suposto ataque de varíola atualmente são a identificação rápida da doença, o isolamento dos casos e a vacinação de todos os que tiveram contato com as pessoas infectadas até uma semana antes dos sintomas. A vacinação em massa só seria determinada se os epidemiologistas identificassem que o vírus está chegando largamente pelo ar, por exemplo, em locais públicos. Além da vacinação, médicos americanos começam esta semana a fazer cursos sobre como diagnosticar e tratar a doença. • Saiba mais em reportagens especiais, entrevistas e artigos de ZH • Os pontos atingidos no Afeganistão
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