O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Luiz Fernando Furlan, irá a Buenos Aires em junho para analisar, entre outros assuntos, propostas que garantam competitividade às indústrias brasileiras e argentinas em relação a outros países. Segundo Furlan, a reunião realizada nessa terça, dia 10, entre as duas nações, em paralelo à Cúpula América do Sul-Países Árabes, foi produtiva.

– Eles analisaram as propostas que fizemos, no sentido de construir competitividade conjunta – disse.

A relação com o vizinho está abalada nas últimas semanas, desde que a Argentina ameaçou aplicar impedimentos à entrada de produtos brasileiros no país. Ao ser indagado se concorda com a visão de alguns empresários argentinos que o consideram duro nas negociações, o ministro respondeu:

– Sempre fui duro na vida. Duro, mas leal. Mas a Argentina para nós é prioridade.

Outro a reafirmar a boa relação é o ministro chefe da Secretaria Geral da Presidência, Luiz Dulci. Conforme ele, os dois países passam por um processo de adaptação à abertura efetiva dos mercados.

– A União Européia foi liderada pela Alemanha e pela Franca, que se enfrentaram na II Guerra Mundial. Os problemas do Mercosul são desafios de um processo dinâmico, que devem ser identificados e sanados com respeito mútuo – afirmou ao participar do seminário Encontro com o Mercosul nesta terça, dia 11.

As informações são da Agência Brasil.