| 10/11/2001 14h20min
A sessão da CPI da Segurança Pública deste sábado – última antes do relatório final – encerrou há pouco os depoimentos das testemunhas previstas. Das onze programadas, três não compareceram: Maria Angela Fachini, Gilberto Lang, Sílvio Santos da Silva, por não terem sido intimados. A acareação prevista, entre o ex-chefe de Polícia Luiz Fernando Tubino e os delegados Nelson Soares de Oliveira, Lauro Costa dos Santos, Roberto Pimentel e Farnei Goulart não poderá ser realizada porque Tubino também não foi intimado. Pela manhã foi colhido apenas o depoimento de Waldir Bronzatto. Tumultos e discussões interromperam a sessão diversas vezes. Após o meio-dia foram ouvidas as testemunhas: César Santos Alvarez, Ana Ruth Fonseca, José Carlos dos Reis, Jorge Branco e Leonilse Fracasso. Todos confirmaram ter emprestado ao Clube de Seguros da Cidadania quantias que variaram entre R$ 1 mil e R$ 3 mil e que somente em julho deste ano assinaram os recibos de prestação de contas a pedido de Diógenes de Oliveira. Juares Motta de Paula negou ter recebido R$ 20 mil do Clube da Cidadania. Disse que apenas descontou o cheque no banco. Antes do encerramento da sessão os deputados devem ouvir duas gravações. A primeira é uma fita apresentada neste sábado pelo deputado Elvino Bohn Gáss à Mesa diretora da CPI, onde constaria uma declaração do presidente da comissão, Valdir Andres, à rádio Sepé Tiarajú, em Santo Ângelo, dando conta de que o jogo do bicho é inocente e estaria sendo feito também dentro da chefia de polícia. A outra gravação é de um depoimento do ex-tesoureiro do PT, Jairo Carneiro dos Santos, a jornalistas do Diário Gaúcho. O relator da CPI, Vieira da Cunha, se retirou do plenário, dizendo que já conhecia o conteúdo das duas gravações e que precisava elaborar o relatório final. O documento deve ser apresentado na próxima quarta-feira.
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