| 24/05/2005 23h43min
Às 10h desta quarta, 25, (22h desta terça no horário de Brasília), começou oficialmente a visita do presidente Lula na Coréia do Sul. Lula foi recebido por Roh Moo-hyun na Casa Azul, o Palácio Presidencial.
Lula e Moo-hyun participaram de uma reunião de trabalho fechada à imprensa, logo após cerimônia de recepção.
Antes, Lula participou de um café da manhã com 14 representantes de grandes empresas coreanas, no hotel onde o presidente está hospedado.
No encontro, Lula estava acompanhado dos ministros Celso Amorim, das Relações Exteriores, Antonio Palocci, da Fazenda, Luiz Fernando Furlan, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Dilma Rousseff, de Minas e Energia, e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues.
Também participaram do evento os empresários brasileiros Roger Agnelli, da Companhia Vale do Rio Doce, Pedro Camargo Neto, da Associação Brasileira da Indústria Processadora de Carne Suína (Abipecs), e David Abramo Randon, vice-presidente do Grupo Randon.
Entre os coreanos, estavam representantes do Banco de Desenvolvimento da Coréia, da Hyundai (automóveis), da Kepco (energia elétrica), Posco (siderurgia), SK (petróleo), Samsung (eletrônicos), LG (eletrônicos e eletrodomésticos), da Federação das Indústrias Coreanas (FKI), da Câmara de Comércio e Indústria da Coréia, entre outras empresas e entidades.
Várias dessas empresas já têm investimentos no Brasil e outras assinaram nesta terça acordo para investimentos futuros.
Segundo Furlan, no café da manhã Lula se comprometeu a participr da inauguração da nova unidade da empresa de eletrônicos LG, em Taubaté (SP). O ministro afirma que se trata de um empreendimento de US$ 40 milhões. Ele informou ainda que o presidente brasileiro deu sinal verde para a instalação do Banco Coreano de Desenvolvimento no Brasil, em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Em reunião com representantes da siderúrgica Posco, Furlan afirmou que já está dando resultados concretos a chamada "MP do bem", medida provisória que diminui a carga tributária para empresas exportadoras e cuja finalização foi anunciada pelo governo na semana passada.
A Posco negocia atualmente a instalação de um pólo siderúrgico no Maranhão, em parceria com a Vale do Rio Doce. Nesta terça, as duas empresas celebraram acordo em que se comprometem a continuar as negociações para o empreendimento de US$ 2,5 bilhões. Segundo Furlan, a isenção de PIS/Cofins para o empreendimento aumenta em dois pontos percentuais a taxa de retorno do negócio, o que, na avaliação dos coreanos, viabiliza economicamente o empreendimento.
As informações são da Agência Brasil.
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