| 01/06/2005 07h20min
A primeira greve do ano no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) poderá começar nesta quinta, 2 de junho. Descontentes com a falta de reajuste salarial, servidores anunciam que vão paralisar o atendimento à população por tempo indeterminado. O movimento é nacional.
Um histórico de greves e de panes no sistema de computadores vem castigando os segurados do INSS no Estado. Segundo levantamento do Sindicato dos Trabalhadores Federais da Saúde e da Previdência (Sindisprev), houve 16 greves a partir de 1986.
Nos últimos cinco anos, o Instituto que encaminha auxílio-doença, aposentadoria e outros benefícios esteve fechado por 277 dias em função das paralisações.
Diretora do Sindisprev, Carmen Fosch argumentou que os servidores – 2,3 mil no Estado – vêm sendo compelidos a entrar em greve devido à insensibilidade do governo federal. Na última tentativa de negociação, sexta-feira, em Brasília, o ministro da Previdência Social, Romero Jucá, disse que não poderia conceder reajuste. Justificou que não obtivera o aval do Ministério da Fazenda.
Os servidores pretendem fechar as cem agências gaúchas do INSS. Seriam afetados os encaminhamentos de benefícios e as perícias médicas. Nesta terça, a diretoria do Sindisprev avaliava se manteria as perícias já agendadas.
As informações são de Zero Hora.
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