A Embrapa Gado de Leite (Juiz de Fora – MG), apresentou nesta quarta, dia 1º de junho, as novas instalações do Laboratório de Qualidade do Leite. Foram convidados para o evento os membros do Comitê Assessor Externo (CAE) – órgão formado por representantes da cadeia produtiva do leite que tem a função de acompanhar e assessorar os trabalhos da instituição.

O Laboratório passou por mudanças em sua estrutura. O objetivo foi ampliar a segurança e a agilidade no fluxo de análises. Houve também a aquisição de novos equipamentos, aumentando a capacidade de processamento. O responsável técnico pelo Laboratório, Guilherme Nunes de Souza, diz que estas mudanças visam à certificação ISO 17025, norma internacional de qualidade de laboratórios.

A ampliação da capacidade do Laboratório de Qualidade do Leite da Embrapa também busca atender à ampliação de demanda. Com a entrada em vigor da Instrução Normativa 51 (IN/51) nas Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, a partir de primeiro de julho, irá mais do que triplicar a demanda por análises laboratoriais.

A IN/51 é uma norma do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento que estabelece parâmetros mais rigorosos para a produção de leite. Os índices de Unidade Formadora de Colônia de Bactérias (UFC) e Contagem de Células Somáticas (CCS), que atestam a qualidade do produto, ficarão próximos aos exigidos nos países desenvolvidos. Haverá também rigor no que diz respeito ao percentual de sólidos totais (gordura, proteína e lactose) e contaminantes do leite.

Para acompanhar o cumprimento da norma o Ministério criou uma rede de laboratórios de qualidade do leite. São sete no total, distribuídos em Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Paraná. A Embrapa Gado de Leite irá analisar amostras de produtores do Espírito Santo, Bahia, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

– Mas temos condições de receber amostras de todo o país – garante Sousa. A capacidade de processamento do Laboratório é de 30 mil análises por mês.

As informações são da Embrapa.