| 03/06/2005 00h40min
O segundo depoimento mais aguardado do escândalo de propina no governo federal teve nesta quinta, 2, um desfecho favorável ao presidente nacional do PTB, deputado Roberto Jefferson (RJ).
Inquirido pela Polícia Federal, em Brasília, o ex-presidente do Instituto de Resseguros do Brasil (IRB) Lídio Duarte negou que tenha sido vítima de achaque para pagar mesada de R$ 400 mil do instituto ao PTB.
Segundo reportagem publicada há duas semanas pela revista Veja, Duarte teria deixado o cargo em fevereiro por não suportar a pressão exercida por Jefferson por intermédio do corretor de seguros Henrique Brandão. Duarte também negou expressamente o envolvimento de Jefferson no caso.
Duarte não foi indiciado. Ele prestou depoimento como testemunha. Antes de Duarte, o ex-diretor do Departamento de Contratação e Administração de Material dos Correios Maurício Marinho também havia isentado Jefferson de responsabilidade por irregularidades na administração federal. Flagrado em fita de vídeo divulgada pela Veja ao receber R$ 3 mil em suposta propina, Marinho disse que o dinheiro correspondia ao pagamento por uma consultoria.
Além da PF, que realiza inquérito sobre a suspeita, a direção do IRB, instituto vinculado ao Ministério da Fazenda, também abriu sindicância para apurar as denúncias. A comissão do IRB é composta de quatro gerentes, todos funcionários de carreira, que já realizaram uma primeira reunião com o objetivo de esclarecer os fatos. A comissão tem prazo de 15 dias, a partir de segunda-feira passada, para divulgar relatório final sobre as denúncias.
As informações são de Zero Hora.
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