| 19/11/2001 23h01min
A decisão do Governo do Estado de promover cinco tenentes-coronéis para o posto de coronel e o capitão Araken Petry Rodrigues, envolvido na depredação do relógio dos 500 anos, para o posto de major, casou polêmica na Brigada Militar. Segundo o Estatuto da Coorporação, as promoções devem ser alternadas, por merecimento e por antigüidade. Isso não ocorreu no caso dos cinco tenestes-coronéis, todos eles promovidos por merecimento. Já o capitão Araken Petry Rodrigues responde a processo na Justiça Militar, acusado de omissão no caso da destruição do relógio dos 500 anos do Brasil, na Usina do Gasômetro, no ano passado. Até o dia 14 de outubro, oficiais que respondessem a processos judiciais eram impedidos de concorrer a promoções. Um decreto, publicado no dia 15 de outubro revogou o impedimento pois segundo o governo, feria o princípio constitucional da presunção de inocência. A assessoria de imprensa do Secretário da Segurança, José Paulo Bisol, informou que as promoções por antigüidade obedecem uma lista e que por isso Rodrigues tinha esse direito. O comandante-geral da BM, coronel Gerson Nunes Pereira, disse que a promoção para coronel, último posto da hierarquia da corporação, só se dá pelo critério de merecimento. Segundo ele, todos os principais estados do Brasil utilizam essa norma. Gerson Nunes Pereira informou que, na interpretação do governo, apenas as promoções para os demais postos de oficiais seguem os critérios de merecimento e antigüidade.
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