| 06/06/2005 18h30min
Termômetro das expectativas dos gaúchos em relação à situação do país e a suas próprias perspectivas financeiras, o Índice de Confiança do Consumidor(ICC) manteve-se estável em maio na comparação com o mês anterior.
Calculado pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Administração (Cepa) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o ICC somou 649,2 pontos em maio, depois de ter atingido 678,5 em março e 649,9 em abril.
Na avaliação do Cepa, os resultados dos últimos meses refletem consumidores menos confiantes e estão alinhados com os indicadores que apontam desaceleração da economia. Na semana passada, por exemplo, o Instituto brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu apenas 0,3% de janeiro a março em relação ao último trimestre do ano passado – a menor expansão verificada desde o segundo trimestre de 2003. A taxa básica de juros, Selic, subiu pela nona vez consecutiva em maio, passando para 19,75% ao ano.
De acordo com a pesquisa, a maioria dos consumidores (32,7%) afirma que sua situação financeira está igual à de um ano atrás, e 49,2% acreditam que estarão em melhores condições dentro de um ano. Com relação à economia brasileira, a maioria (32,1%) projeta um período positivo no país para os próximos 12 meses. Numa avaliação de longo prazo, porém, as apostas são mais pessimistas: a maior parte dos entrevistados (35,1%) espera tempos de desemprego ou recessão para os próximos cinco anos.
As informações são de Zero Hora.
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