| 23/06/2005 17h58min
O empresário Ivacir Tortelli, proprietário da Protelyne Calçados de Segurança, de Erechim, negou ter utilizado o nome do governador gaúcho, Germano Rigotto, para ser beneficiado em qualquer licitação dos Correios. Tortelli disse que não conhece Rigotto pessoalmente e que sua empresa participou de cinco licitações para a estatal, mas que apenas três contratos já foram cumpridos.
Em depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPI) nesta manhã, o empresário Arthur Wascheck Neto acusou a empresa Protelyne de utilizar o nome do governador para ganhar vantagens nos contratos de licitações com a estatal. Tortelli admitiu conhecer Maurício Marinho, ex-chefe de Contratações dos Correios, mas disse que sua relação com ele era estritamente profissional. O proprietário da Protelyne afirmou conhecer Wascheck Neto, mas que as denúncias dele, proprietário de uma empresa concorrente da Protelyne, são infundadas.
O governador gaúcho negou de forma incisiva qualquer participação em favorecimento para licitação da empresa Protelyne junto aos Correios. Rigotto disse que nunca tinha ouvido falar e jamais fez contato com alguém da indústria de Erechim.
As informações são da Rádio Gaúcha.
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