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 | 23/06/2005 23h17min

Atlético-PR larga na frente por uma vaga na final

Rubro-negro paranaense venceu o Chivas, do México por 3 a 0

O Estádio da Arena da Baixada é um verdadeiro caldeirão. Ainda mais quando está lotado. Na noite desta quinta, dia 23, os atleticanos deram uma demonstração de apoio ao time, lanterna do Brasileirão. Ocuparam todos os espaços e ajudaram a equipe do treinador Antônio Lopes a derrotar o Chivas, do México pelo placar de 3 a 0 na primeira partida das semifinais da Libertadores.

O caldeirão começou a ferver aos poucos. O primeiro tempo do jogo, até a metade foi equilibrado. O Atlético-PR marcava a saída de bola dos mexicanos. Aos 7 minutos Aloísio domina perto da meia-lua e é derrubado por Medina. Na cobrança de falta, a bola fica na barreira. Jancarlos insistia pelos lados do campo, mas a zaga do Chivas e o goleiro Talavera, vestindo uma camisa rosa, estão atentos.

O Chivas tentou chegar ao ataque em chutes de fora da área. Num deles, Medina arriscou com força. Diego fez a defesa mandando a bola para escanteio. Com o domínio do meio-campo, o rubro-negro encurralou o Chivas. Porém, afobado, os jogadores atleticanos pecavam nos arremates. Em outras duas oportunidades de bola parada, o Atlético chutou na barreira. Na pressão, aos 22, acabou saindo o gol em jogada pelo alto. No cruzamento de André Rocha, Aloísio subiu com o goleiro mexicano e levou a melhor: 1 a 0.

Atrás no marcador, os mexicanos resolveram se soltar mais em campo. Aos 32, Palencia recebeu na entrada da área e chutou no ângulo. Diego faz grande defesa. Com espaço para o contra-ataque, o time brasileiro chegou ao segundo gol. Numa jogada rápida, o atacante do Atlético-PR é derrubado na entrada da área. Outra falta. Porém, dessa vez, o alvo foi atingido: as redes de Talavera. Fernandinho, aos 43, bateu rasteiro e forte.

O Atlético-PR foi para o vestiário com uma boa vantagem para ser administrada. Assim como o desentendimento entre Cocito e André Rocha que quase se agrediram em campo.

Na segunda etapa, a tônica da partida manteve-se a mesma. Empolgados, os jogadores atleticanos pressionaram o gol mexicano. O tempo passava e o gol não saía. Acumulavam-se os escanteios, os tabelamentos e o nervosismo. Acuado, o Chivas começou a jogar mais duro.

Duro foi o golpe que os mexicanos sofreram aos 31 da segunda etapa. Fabrício conseguiu se livrar da marcação, avançou pelo meio e da entrada da área mandou no ângulo: 3 a 0.

Agora, o Altético-PR pode perder por até 2 a 0 que volta do México na final da Libertadores.

RODRIGO CELENTE
 
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