A Autoridade Nacional Palestina (ANP) rejeitou o ultimato de Israel para que prenda em 12 horas os 36 acusados de autoria intelectual dos atentados do último final de semana em Haifa e Jerusalém. Nos incidentes, houve pelo menos 28 mortes e 200 pessoas ficaram feridas. O prazo teria sido acertado entre o ministro israelense de Relações Internacionais, Shimon Peres, e o presidente da ANP, Yasser Arafat. O líder palestino afirmou que os bombardeios aéreos na Cisjordânia e na faixa de Gaza impedem que suas forças persigam os terroristas. Arafat pediu mais tempo e garantiu já ter prendido 131 militantes que estariam envolvidos nos ataques. Autoridades israelenses disseram que os presos não seriam os responsáveis pelos atentados.

Os mísseis lançados por Israel seriam uma represália aos atentados a bomba do último fim de semana. Nesta quarta-feira, dia 5, um homem bomba explodiu e deixou 11 feridos na área oeste de Jerusalém.