| 05/07/2005 18h09min
Há 14 anos no São Paulo, Rogério Ceni é um exemplo de goleiro moderno: evita gols e também ajuda a fazê-los, atuando como uma peça-chave na equipe do técnico Paulo Autuori nas finais da Libertadores da América. Com cinco gols na competição continental e três no Brasileirão, o capitão do tricolor paulista vive nesta temporada sua melhor fase, e está muito próximo de bater o recorde de Chilavert.
O paraguaio, que pendurou as chuteiras em 2004, é o maior artilheiro da posição na história do futebol, com 56 gols. Ceni já ultrapassou o colombiano René Higuita, que possui 40. Nascido há 32 anos em Pato Grande, no Paraná, Rogério Ceni viveu de perto a fase áurea do São Paulo na Libertadores, quando a equipe conquistou o bicampeonato (1992-93). Era reserva de Zetti, e agora usa a experiência adquirida deste então para surpreender os rivais.
O goleiro transmite liderança à equipe de Autuori, que na decisão inédita da Libertadores – registra pela primeira vez o confronto entre dois times de um mesmo país – terá força máxima para o primeiro jogo diante do Atlético-PR. O São Paulo terá os reforços do atacante Diego Tardelli, do zagueiro Edcarlos e do meia Fábio Santos, que retornaram da Holanda na segunda. Todos disputavam o Mundial sub-20.
Além deles, o lateral-direito Cicinho já havia se apresentado após a conquista da Copa das Confederações com a seleção principal. Cicinho, considerado por muitos o mais forte candidato à sucessão de Cafu na Seleção Brasileira, deve ser o único dos reforços que ganhará uma vaga na equipe titular. O resto ficará no banco de reservas.
A provável escalação do São Paulo é a seguinte: Rogério Ceni; Fabão, Diego Lugano, Alex; Souza, Mineiro, Josué, Júnior; Danilo; Amoroso e Luizão.
As informações são da Agência EFE.
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