O ex-agente do antigo Serviço Nacional de Informação (SNI) e capitão reformado da Polícia Militar de Minas Gerais, José Santos Fortuna Neves, disse hoje à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que investiga denúncia de corrupção na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (CPI dos Correios) que a empresa Unisys era investigada a pedido da Casa Civil.

Segundo ele, o funcionário da Agência Brasileira de Informações (Abin) Edgar Lange, também investigado pela CPI, havia dito que o objetivo era afastar a empresa dos contratos com o governo, em função de irregularidades cometidas na Previdência.

Fortuna Neves disse que não participou da gravação do vídeo em que o ex-chefe do Departamento de Contratação e Administração de Material da ECT, Maurício Marinho, aparece recebendo R$ 3 mil do advogado Joel Santos Filho. Ele negou ainda ter qualquer desentendimento com Marinho e disse não conhecer o deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ).

As informações são da Agência Senado.