| 14/07/2005 14h39min
Os primeiros-ministros da Baviera, Günther Beckstein, e de Brandeburgo, Joerg Schoenbohm, ambos conservadores, se disseram favoráveis a reforçar a observação da comunidade muçulmana e a vigilância por câmeras de vídeo.
O fato de que os atentados de Londres tenham sido realizados por terroristas suicidas criados na Europa obriga a reorientar a luta contra esse tipo de islamismo fanático, afirmou Beckstein, que se disse favorável a infiltrar agentes nessas comunidades.
Já Schoenbohm acredita que é necessário aumentar a vigilância com câmaras de vídeo em locais públicos, estações e aeroportos.
O porta-voz de Interior do Partido Social-Democrata (SPD), Dieter Wiefelpütz, lembrou, no entanto, que não deve haver uma vigilância exaustiva - como o modelo já aplicado no Reino Unido - por considerar que isso representaria uma limitação dos direitos cívicos.
O Conselho Central dos Muçulmanos na Alemanha se pronunciou a favor do aumento da vigilância na comunidade, mas alertou que a mesma deve ser feita com respeito.
– A idéia é de nosso interesse se for feita com respeito e não houver perturbação do trabalho da comunidade – informou o presidente do conselho, Nadeem Elyas, que acrescentou que até agora a experiência demonstrou que a atuação policial não foi apropriada.
Segundo Eylas, o conselho central não tem nada contra uma infiltração com informantes, pois o Estado deve fazer o necessário para identificar e anular pessoas radicais.
As informações são da agência EFE.
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