| 14/07/2005 17h12min
Faltou pouco para que a CPI dos Correios não assistisse a uma troca de socos entre o senador Sibá Machado (PT-AC) e o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), na tarde desta quinta. Tudo começou depois que Faria de Sá questionou a autenticidade do documento em que o deputado José Dirceu (PT-SP) autoriza sua quebra de sigilos fiscal, telefônico e bancário.
- Aquele papel não tem valor legal porque não atende às formalidades exigidas – disse Faria de Sá.
A manifestação de Faria de Sá irritou o senador Sibá Machado, que havia sido o interlocutor da apresentação dos sigilos de Dirceu.
- Eles quase chegaram às vias de fato. Mas acho que Faria de Sá está errado. O deputado José Dirceu não vai querer ludibriar a CPI desta forma. Caso contrário, poderia assumir culpa - contou o deputado Jamil Murad (PCdoB-SP).
Hoje, o presidente da Comissão CPI, senador Delcídio Amaral (PT-MS), havia comunicado a chegada dos documentos oficiais
nos quais o deputado José Dirceu (PT-SP); o
ex-presidente do PT José Genoino; o tesoureiro licenciado do partido, Delúbio Soares; e o secretário-geral licenciado da legenda, Silvio Pereira, autorizam a quebra de seus sigilos bancário, fiscal e telefônico. Delcídio havia informado que já pediu ao Banco Central, à Receita Federal e à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) que façam a transferência desses sigilos à CPI Mista.
As informações são da agência O Globo.
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