| 20/07/2005 15h48min
A crise política nacional está abalando a credibilidade dos políticos, mas não a confiança do empresariado catarinense em relação a bons negócios no segundo semestre desse ano. A aposta na atual estabilidade econômica é um dos principais motivos para que 61,2% dos ouvidos pela Federação do Comércio de Santa Catarina (Fecomércio) acreditem que venderão mais no segundo semestre de 2005 em relação ao mesmo período no ano passado. Outros 31,4% esperam vender o mesmo e apenas 7,3% têm expectativa de menor faturamento. A pesquisa ouviu 245 empresários das regiões de Blumenau, Chapecó, Criciúma, Florianópolis, Joinville e Lages.
Entre os otimistas, 47,8% prevêem incremento de vendas entre 5% e 10% no segundo semestre desse ano e 23,7% esperam vender até 5% a mais em relação aos últimos seis meses de 2004. A pesquisa também verificou o quanto a taxa de juros afetará o comércio nos últimos seis meses desse ano. Um percentual de 41,6% dos empresários afirma que a taxa de juros já influencia e que são obrigados a aumentar seus preços por conta disso. Outros 30,2% disseram que a taxa ainda não teve influência. Um grupo representado por 18,8% dos empresários catarinenses entrevistados declara que seus preços e condições continuam os mesmos apesar da taxa de juros e 9,4% disseram que não possuem opinião formada a respeito desse assunto.
O presidente da Fecomércio, Antônio Edmundo Pacheco, explica que o comércio condiciona essa visão otimista para o segundo semestre à manutenção do equilíbrio econômico nacional. Ele observa, no entanto, que a preocupação com a taxa de juros é grande por parte dos empresários e que muitos reconhecem que isso já se reflete no preço final ao consumidor.
– O empresariado luta para que o poder público federal, ao invés de elevar ainda mais as taxas, promova a redução constante dos custos da máquina administrativa e não onere ainda mais a classe produtiva – ressalta Pacheco.
As informações são da Fecomércio/SC.
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