| 14/12/2001 07h55min
Uma instalação militar química e biológica do exército dos EUA em Utah vem desenvolvendo esporos de antraz para serem usados como armas pelo menos desde 1992. Segundo a edição de ontem, dia 13, do jornal The Washington Post, amostras da bactéria foram enviadas para Forte Detrick, uma base militar em Maryland.
Citando fontes governamentais e registros de remessa, a publicação afirmou que as amostras saíram e voltaram das duas instalações diversas vezes nos últimos anos. O jornal ainda relatou que os esporos que são desenvolvidos no campo de testes Dugway, em Utah, são da variante Ames – a mesma usada nas cartas contaminadas que mataram cinco pessoas na Flórida, em Connecticut, Nova York e Washington.
Segundo o The Washington Post, não se sabe de nenhum outro país que desenvolva essa variante do antraz. O jornal The New York Times, por sua vez, disse que é a primeira vez que se revela a produção de antraz sob a forma mais mortífera desde que os EUA renunciaram oficialmente às armas biológicas, em 1969. Oficiais do exército disseram que todo o antraz que é produzido é controlado e que eles estão cooperando com as investigações do FBI (polícia federal americana) sobre os atentados com a bactéria em setembro e outubro. Não teria havido desaparecimento de esporos.
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