| 14/12/2001 21h43min
Os técnicos-científicos do Estado – servidores com curso superior – rejeitaram nesta sexta-feira, em assembléia, a proposta de reajuste salarial feita pelo governo. Depois de recusar um aumento linear de 8% em três parcelas, acrescido de uma espécie de bônus, os servidores aprovaram uma contraproposta, que prevê reajuste de 16% e a possibilidade de realização de uma operação-padrão para pressionar o governo. A presidente do Sindicato dos Técnicos Científicos do Estado do Rio Grande do Sul (Sintergs), Nadja de Paula disse que a categoria não pretende fazer greve ou qualquer protesto que afete a prestação de serviços à população. Nadja pretende levar a posição oficial do sindicato ao secretário da Administração, Marco Maia, na próxima semana. Entre os 6.182 (2.707 ativos, 3.464 inativos e 11 pensionistas) técnicos-científicos distribuídos em todas as secretarias estaduais, estão médicos, enfermeiros,
dentistas, engenheiros, veterinários,
agrônomos e engenheiros florestais. Os técnicos-científicos, de acordo com Nadja, esperam do governo, no mínimo, a equiparação do salário inicial da categoria com o equivalente na carreira dos técnicos fazendários, funcionários de nível médio. Para isso, o reajuste deveria ser de 52,15%.
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