O grupo que reivindicou os atentados no Egito assegurou que vingava os "crimes das forças do mal contra os muçulmanos". Os terroristas também citaram a repressão egípcia contra beduínos do Sinai após os ataques de outubro passado em Taba.

– Nossos irmãos mujahedines dirigiram um golpe fatal em Sharm el-Sheikh contra os cruzados, os sionistas e o apóstata regime egípcio – afirma o comunicado divulgado na internet pela chamada Organização da Al-Qaeda em Sham (Síria) e em Al Kinana (Egito) –  Brigadas do Mártir Abdula Azam.

Três explosões foram realizadas no balneário de Sharm el-Sheikh. A polícia confirmou 83 mortes e mais de cem feridos.

Segundo a nota, a operação foi uma "resposta aos crimes das forças do mal contra os muçulmanos no Iraque, no Afeganistão, na Palestina e na Chechênia". O comunicado acrescenta: "Os carrascos do Egito não nos aterrorizarão e não toleraremos que se atrevam a prejudicar nossos irmãos no Sinai. Juramos que vingaremos os mártires os tiranos do Egito que matarem".

As informações são da agência EFE.