Sem deixar de lado o tom de cautela, o dólar mantém oscilações moderadas neste final de manhã, com os investidores atentos ao cenário econômico e político. Às 12h10m, a moeda americana recuava 0,57% e era negociada por R$ 2,423 na compra e R$ 2,425 na venda. Já a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) subia 1,66% no mesmo horário, com R$ 444,6 milhões em negócios.

O cenário mais ameno é garantido por uma menor tensão com a crise política, combinada com o cenário internacional positivo. Animadas por resultados corporativos, as bolsas americanas sobem. Com o aumento da demanda por títulos da dívida externa brasileira, o risco-país cai 1,20%, aos 409 pontos centesimais.

A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) foi fiel ao texto da reunião anterior, que já havia sugerido a manutenção dos juros básicos da economia em patamares elevados. Apesar de admitir melhora no quadro de inflação, o comitê não indicou iminência de corte de juros.

No mercado futuro de juros, as projeções da taxa Selic operam em leve alta. O Depósito Interfinanceiro (DI) de outubro tem taxa de 19,59% ao ano, contra 19,56% do fechamento de quarta-feira. O DI de janeiro de 2006 tem a taxa elevada de 119,08% para 19,09%. A taxa de janeiro de 2007 sobe de 17,90% para 17,97% anuais.

No Índice Bovespa, as líderes de alta são Braskem PNA (+4,72%) e Eletropaulo PN (+4,70%). Somente operam em baixa Celesc PNB (-1,09%) e Unibanco Unit (-0,05%).

As informações são da Agência O Globo.