| 19/12/2001 01h23min
O problema não foi ter tomado o segundo gol, e sim não ter feito o terceiro. A frase do técnico Roberto Cavalo depois do empate em 2 a 2 com o Figueirense ajuda a entender o que foi o clássico 368, disputado nessa terça-feira, no Estádio da Ressacada. O Avaí fez uma de suas melhores partidas na Série B do Brasileirão e devolveu o baile aplicado pelo alvinegro no primeiro clássico do quadrangular final. Mas cedeu o empate aos 37 minutos do segundo tempo.
– Nunca havia visto o Avaí com esse rendimento em clássicos. Foi um time compacto e que deu 19 chutes a gol. Mas clássico é detalhe. Detalhe na hora de concluir as jogadas, detalhe na cobrança de falta, tínhamos que ter ficado à frente da bola (o segundo gol do Figueira surgiu após rápida cobrança de falta) – afirmou Roberto Cavalo.
O treinador espera agora definição do jogo entre Caxias e Paysandu, nesta quarta-feira.
– Temos de torcer para que o Caxias não perca e, com isso, venha desmotivado jogar contra o Figueirense. Já o Paysandu ainda não perdeu em casa. Mas o Avaí faz coisa. Chegou a hora. Vamos buscar a classificação lá em Belém – garantiu.
Para a partida de sábado contra o time do Pará, Cavalo não terá Cléber, que sofreu uma contratura muscular na coxa, e tampouco Fanctick, suspenso pelo terceiro cartão amarelo.
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