| 02/08/2005 08h47min
Uma grande representação de líderes árabes e estrangeiros viajará hje a Riad para participar do enterro do rei Fahd, fundador da Arábia Saudita moderna, que morreu ontem aos 83 anos. Governantes do Oriente Médio, como os presidentes de Egito, Hosni Mubarak; Iraque, Jalal Talabani; Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, e Argélia, Abdelaziz Bouteflika, confirmaram que chegarão hoje à capital saudita.
Representantes do Ocidente também estarão presentes na cerimônia, entre eles o príncipe Charles da Inglaterra e o presidente francês, Jacques Chirac. No entanto, o funeral de Fahd não seguirá o padrão de outras cerimônias realizadas no mundo árabe, pois será austero e sem luxo.
A estrita e radical interpretação do Islã na Arábia Saudita, conhecida como wahabismo, condena qualquer tipo de funeral de Estado e recomenda um ato simples numa mesquita. Os princípios do wahabismo também proíbem que a sepultura seja marcada, pois considera que todos os muçulmanos voltam igualmente ao pó, independente de sua vida na terra.
Assim, o rei Fahd ficará enterrado, como seus antecessores no trono, em uma parte desconhecida do cemitério Al-Oud, vizinho à capital de seu reino.
As informações são da agência EFE.
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