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As centrais sindicais argentinas mantiveram a greve geral marcada para esta sexta-feira, dia 21. Ontem, a Central Geral dos Trabalhadores (CGT) pediu uma paralisação por tempo indeterminado, até a renúncia do presidente Fernando De la Rúa, que ocorreu no início da noite. Hoje, os sindicalistas informaram que mantêm o movimento para pressionar pelo fim do estado de sítio e por mudanças na política econômica. O encontro dos grevistas será na Praça de Maio, em frente à Casa Rosada. Ontem, o local foi palco de violência.
A crise que atinge a Argentina provocou uma revolta social nesta quinta-feira. Durante violentos confrontos com a polícia e saques a estabelecimentos comerciais, pelo menos 25 pessoas morrreram, a maioria feridas a bala. O número de feridos supera os 400.
Durante a madrugada desta sexta-feira, os governadores peronistas concordaram em confirmar a indicação do presidente do Senado, Ramón Puerta, como presidente da Argentina por 60 dias. Depois deste período, querem a convocação de uma eleição.
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