| 24/12/2001 11h02min
O novo presidente argentino, Adolfo Rodríguez Saá, afirmou que o mundo compreende a declaração de moratória da dívida do país. Saá ressaltou que vai colocar em marcha nesta segunda-feira, dia 24, um plano contra o desemprego, que prevê a criação de um milhão de postos de trabalho na Argentina.
Os principais economistas argentinos descartam a aplicação de sanções por parte de credores e organismos multilaterais devido à declaração de moratória da dívida. Os analistas classificaram de realista a medida e ainda lembraram que a moratória era uma certeza há meses nos mercados. Para os economistas, os organismos internacionais e credores devem ficar em compasso de espera para ver qual será a proposta de reestruturação e de solução para os problemas produtivos. Os principais dirigentes sindicais argentinos também apoiaram a moratória da dívida de US$ 132 bilhões. Os titulares de ambas correntes da CGT, Rodolfo Daer e Hugo Moyano, reuniram-se neste domingo com o presidente argentino.
Em resposta ao pedido de ajuda de Saá ao Mercosul para superar a crise, o presidente Fernando Henrique Cardoso prometeu pedir a organismos financeiros internacionais que ajudem o novo governo provisório argentino. O embaixador do Brasil na Argentina, Sebastião do Rego Monteiro, entrega nesta segunda uma carta de FH com o relato ao novo presidente argentino.
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