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 | 07/08/2005 20h07min

Time empata com o Brasiliense e frusta expectativas

Zero a zero deixa o colorado apenas na 8ª posição, longe da liderança

O Inter não se ajudou. Todos os resultados paralelos necessários para que o colorado subisse na tabela do Brasileirão ocorreram. Porém, o time gaúcho não saiu do 0 a 0 com o Brasiliense hoje, na Boca do Jacaré, no Distrito Federal. Sentindo falta de uma melhor atuação de Iarley, que voltava de lesão no ombro, e Fernandão, que foi substituído devido a dores no tornozelo, a equipe não conseguiu finalizar nenhuma das muitas oportunidades que criou ao longo da partida.

Com a ineficiência à frente, graças a uma grande atuação do goleiro Clemer o colorado não sentiu na pele a máxima “quem não faz, leva”.

Já no primeiro tempo, o Inter criou muitas chances claras. No entanto, não teve precisão para aproveitar e transformar a vantagem em gols. O atacante Iarley, que retornava depois de quase um mês afastado devido à lesão no ombro, não esteve bem. Aos 12 minutos, o jogador levou um encontrão e caiu no gramado, levando a mão justamente no ombro lesionado. Recomposto, garantiu ter condições de jogo e permaneceu no ataque colorado. Pelo menos até os 12 minutos da etapa complementar, quando deu lugar a Ricardinho. E Fernandão, que vinha atuando como atacante, deixou o gramado aos 28 do segundo tempo, alegando muitas dores no tornozelo.

O Brasiliense também soube criar as chances. E a zaga do Inter, muitas vezes, não soube defender, deixando Clemer sozinho para segurar as bombas. Vampeta, aos 22 minutos do primeiro tempo, limpou a jogada e bateu, completamente livre de marcação em direção ao gol, para uma grande defesa do camisa 1 colorado. Três minutos depois, Márcio Careca e Marcelinho tabelaram e entraram na área encontrando Iranildo, que recebeu e chutou livre de marcação, mas pela linha de fundo.

A resposta colorada às investidas foi imediata. Aos 28 minutos, Fernandão fez jogada com Iarley, que parou na zaga. Porém no rebote, Sobis fez grande jogada individual e bateu, mas a zaga novamente interceptou, aliviando para Eduardo.

Já na segunda etapa, o jogo viveu dois extremos, intercalando momentos em que o expectador chegava ficar sem respirar com tantos ataques e contra-ataques, e momentos em que os times erravam mais do que acertavam, causando sonolência. Ficou evidente a falta de eficiência de ambos os ataques, pois a maioria das investidas terminava da mesma maneira: a bola percorrendo toda a extensão do gol, sem ninguém aproveitar.

O Inter agora pensa no Corinthians, que enfrentará nesta quarta, dia 10, sem Tevez, no Beira-Rio. Não será o jogo pela liderança, mas poderá afastar a má fase nas atuações em casa, e garantir uma média com a torcida.

MARIANE HAHN
 
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