| 25/12/2001 21h52min
O clima não está bom entre o vice de futebol José Otávio Germano e o atacante Luís Mário. Nesta terça-feira, o jogador culpou a diretoria do Grêmio pela indefinição quanto a sua permanência no clube em 2002. Em férias em Vigia, cidade próxima a Belém, no Pará, o atacante negou que esteja se recusando a atender telefonemas dos dirigentes, conforme afirmou o vice de futebol José Otávio Germano (foto).
– Isso é mentira. Ninguém telefonou até agora. Até já acertei o salário. O problema é que o Grêmio ainda não pagou o Corinthians – desabafou o atacante, considerado pelo técnico Tite uma alternativa indispensável para a Libertadores da América.
Luís Mário garante estar acompanhando pelos jornais toda a polêmica em torno da renovação de seu contrato. E não nega o desconforto que tem sentido.
– Estou me desgastando muito. Minhas férias estão se estragando. O torcedor vai ficar imaginando que eu só penso em dinheiro – queixou-se.
Representado por seu procurador Vadi Khouri, Luís Mário acertou na última sexta-feira a renovação de contrato por três anos. Porém, no domingo, o vice de futebol do Corinthians, Antônio Roque Citadini, afirmou que ainda não foram pagos os US$ 2 milhões referentes ao passe do jogador, desmentindo que o tricolor gaúcho tivesse até 31 de março de 2002 para saldar a dívida. Citadini negou também uma parceria entre as equipes, que garantiria ao time paulista a metade do valor obtido em caso de venda do atacante para um clube do Exterior.
– Se o Grêmio pagar, Luís Mário se apresenta. Se não pagar, Luís Mário ficará no Corinthians. Não há acordo. Ele é jogador do Corinthians – enfatizou Citadini.
Além dos valores referentes a negociação de Luís Mário, agora o Corinthians exige receber também US$ 1 milhão referentes à contratação do zagueiro Nenê, no começo do ano 2000.
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