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O governo indiano anunciou nesta quinta-feira, dia 17, um pacote de sanções contra o Paquistão, no momento em que cresce a pressão internacional para que os dois países reduzam a tensão em suas fronteiras. Menos de duas horas depois, o Paquistão reagiu ao anúncio, prometendo responder às sanções indianas com medidas equivalentes.
Com o objetivo de forçar o Paquistão a agir contra grupos considerados terroristas que atuam na Cachemira, a Índia decidiu proibir vôos da companhia nacional paquistanesa (Pakistan International Airlines) em espaço aéreo indiano a partir de 1º de janeiro, reduzir a missão diplomática da Índia no Paquistão em 48 horas e restringir a movimentação de diplomatas paquistaneses aos limites da capital indiana.
A resposta do Paquistão inclui itens semelhantes. O governo de Pervez Musharraf promete reduzir sua representação diplomática na Índia e fechar ao país vizinho seu espaço aéreo. Apesar de manifestar o desejo de que "a razão prevaleça em sua crise com a Índia", o governo paquistanês deixou claro que, caso contrário, Islamabad tem "todas as capacidades para responder a uma agressão de Nova Délhi. O porta-voz do governo militar paquistanês, general Rashid Qureshi, tentou, porém, tranquilizar a comunidade internacional, dizendo que uma "guerra nuclear está fora de questão". A tensão entre os dois países aumentou dramaticamente desde o ataque ao parlamento em Nova Délhi, no dia 13 de dezembro, em que 14 pessoas morreram.
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