O Banco do Brasil atingiu lucro líquido de R$ 1,979 bilhão no primeiro semestre de 2005, resultado 39,3% superior ao apresentado no primeiro semestre de 2004 (R$ 1,421 bilhão). Em relação ao segundo semestre do ano passado (R$ 1,604 bilhão), houve alta de 23,4%. O resultado corresponde a retorno sobre patrimônio líquido médio anualizado de 28,6% e permitiu destinar R$ 628 milhões a título de juros sobre o capital próprio, valor 39,6% superior ao mesmo período de 2004.

O lucro por ação foi de R$ 2,48, com 27,8% de crescimento em relação mesmo período do ano anterior. No trimestre, o lucro líquido foi de R$ 1,014 bilhão, superando em 26,0% o registrado no segundo trimestre de 2004 (R$ 805 milhões) e em 5,1% o resultado do primeiro trimestre de 2005. O resultado do segundo trimestre de 2005 corresponde a retorno sobre patrimônio líquido médio anualizado de 29,6% e lucro por ação igual a R$ 1,27.

O índice de cobertura das despesas de pessoal com as receitas de prestação de serviços atingiu 119,6% no segundo trimestre de 2005, comparado a 98,1% no mesmo período do ano anterior. Já o índice de eficiência, que mede o percentual das receitas operacionais consumidas pelas despesas administrativas, chegou a 49,6%, contra 59% segundo trimestre de 2004.

No país, a carteira de crédito do BB totalizou R$ 87 bilhões, com crescimento de 20,7% em relação a junho de 2004, enquanto o Sistema Financeiro Nacional cresceu 18,2%, elevando a participação do BB no mercado de crédito de 16,2% para 16,5%. A carteira consolidada, incluindo operações o exterior encerrou em R$ 96,1 bilhões.

O crédito utilizado pelos clientes Pessoa Física alcançou saldo de R$ 17,9 bilhões ao final do semestre (crescimento de 17,7% em 12 meses). O Crédito Direto ao Consumidor (CDC), principal produto destinado ao cliente Pessoa Física, atingiu R$ 11,6 bilhões e 8,4 milhões de contratos.

As informações são da Agência O Globo.