| 16/08/2005 11h32min
O Rio Grande do Sul foi o Estado que apresentou a maior queda no emprego industrial em junho com relação ao mesmo mês de 2004. Enquanto a média nacional apresentou expansão de 1,3%, mantendo uma seqüência de 16 meses com resultados positivos, a taxa no Estado gaúcho foi de -6,6%. O resultado foi fortemente influenciado pela retração no segmento de calçados e artigos de couro (-21,3%). No acumulado no primeiro semestre, o Rio Grande do Sul também foi o Estado onde se observou o maior recuo no nível de emprego (-4,1%), enquanto que no país houve aumento do número de pessoas ocupadas de 2,3%. Os dados foram divulgados hoje na Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em junho, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria em todas as regiões pesquisadas apresentou variação negativa (-0,2%) em relação a maio, na série livre dos efeitos sazonais. A comparação com junho de 2004 registrou alta de 1,0%, e os indicadores para períodos mais abrangentes assinalaram crescimento de 1,8% no acumulado no ano e de 2,7% no acumulado nos últimos 12 meses. Mais uma vez, a maior influência regional negativa na formação do índice nacional veio do Rio Grande do Sul (-7,4%), onde sobressaiu a atividade de calçados e artigos de couro, entre os 12 resultados negativos.
No fechamento do primeiro semestre, o indicador de horas pagas da indústria assinalou alta de 1,8%, refletindo as contribuições positivas de 10 locais e nove setores. As áreas que apresentaram os maiores impactos positivos foram São Paulo (2,2%), Minas Gerais (4,8%) e região Norte e Centro-Oeste (4,4%). Os estados do Rio Grande do Sul (-5,6%) e Rio de Janeiro (-2,1%) exerceram as maiores pressões negativas.
O valor real da folha de pagamento, por sua vez, apresentou retração de 2,4% no país no mês de junho em relação ao mês imediatamente anterior. No entanto, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, observou-se crescimento no valor
real da folha de pagamento
de 3,3%. Apenas dois locais contribuíram negativamente para o valor real da folha de pagamento, sobressaindo o Rio Grande do Sul (-0,8%) devido, principalmente, ao resultado adverso de calçados e couro (-17,5%).
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