| 04/01/2002 16h27min
Depois de uma semana de negociações, o diretor de futebol do Figueirense, Osvaldo Pascoal, afirmou nesta tarde de sexta-feira, dia 4, de forma categórica, que não há mais possibilidade de renovar o contrato do técnico Vágner Benazzi (na foto, de agasalho preto, com os braços erguidos), que dirigiu o alvinegro na Série B do Campeonato Brasileiro.
– Em última análise, não há a possibilidade do acerto – disse o dirigente, em entrevista ao programa Debate Diário, da rádio CBN Diário.
Curiosamente, no entanto, minutos antes da conversa com Pascoal, o próprio Benazzi, em férias no litoral paulista, concedera entrevista ao programa e garantira que não sabia do fim das negociações. Ficou sabendo no decorrer da entrevista.
– Eu não estou entendendo. Tinha certeza de que iria dar certo – afirmou Benazzi.
De acordo com o treinador, o primeiro entrave na negociação foi o tempo de vigência do contrato. Ele queria um ano; o Figueira, seis meses. Prevaleceu a vontade alvinegra. Só que depois o acerto esbarrou nos valores do contrato. Ainda conforme Benazzi, uma diferença de 10% separava a proposta do Figueira da sua.
– Recuei o máximo em valores e tempo de serviço. Ninguém pode dizer que eu não voltei atrás. Mas essa diferença eu não vou ceder – contou o técnico.
Benazzi disse também que têm telefonado para sua casa pessoas ligadas ao Bahia, União Barbarense-SP e Portuguesa Santista, além do Etti/Jundiaí – esse, no entanto, renovou com Giba.
Já Osvaldo Pascoal afirmou que agora vai começar a manter contatos com outros treinadores, mas não adiantou nomes. O dirigente alvinegro destacou ainda que foi cancelado o amistoso inicialmente previsto para o dia 15 por falta de tempo hábil, uma vez que o grupo de jogadores ainda está sendo formado. O Figueira deve começar sua pré-temporada visando à Copa Sul-Minas na próxima quarta-feira, dia 9, em Jaraguá do Sul, no Norte do Estado.
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