O atacante Robinho tornou-se o 15º brasileiro a vestir a camisa do Real Madrid. O primeiro brasileiro a chegar no clube da capital espanhola foi o ponta-direita Canário, que jogou de 1959 a 1962. O jogador, revelado pelo América-RJ, conquistou dois Campeonatos Espanhóis, uma Copa da Europa (nome antigo da Liga dos Campeões) e uma Copa Intercontinental.

Já o meia Didi, inventor da folha seca, defendeu a camisa do Real Madrid apenas na temporada 1959/60, com seis gols em 19 partidas. Depois veio o também meia Giudicelli, ex-Fluminense, mas só disputou uma partida.

O quarto brasileiro foi o atacante Evaristo de Macedo, que veio do Barcelona para o clube de Madri, onde ficou de 1957 até 1962. O zagueiro Ricardo Rocha, campeão da Copa de 1994, jogou no clube em 1991 e saiu em 1993, ano da chegada do lateral-direito Vítor, que passou por Cruzeiro, Vasco e São Paulo.

Quem esteve lá de 1996 a 1998 foi o meia Zé Roberto, que não se destacou tanto como no futebol alemão, onde despontou de vez como titluar da seleção brasileira. No final de 1997, foi a vez do meia Sávio. Já Flávio Conceição foi contratado por cinco anos pelo Real Madrid. Ele deixou o Deportivo La Coruña, onde era titular absoluto e tinha vaga na Seleção Brasileira, em 2000.

Um ano antes, veio o zagueiro Júlio César, pouco conhecido no Brasil – saiu do Remo-PA com 16 anos, daí seguindo para a América Central e Europa. Ele teve cinco anos de contrato e apenas um de oportunidades no time. Ele estreou como titular, teve uma contusão, voltou e, aos poucos, foi sendo afastado. O caso mais grave é o do meia Rodrigo Fabri, que passou pela Seleção Brasileira, Portuguesa, Flamengo e Grêmio. Contratado por cinco temporadas, não jogou nenhuma no Real Madrid, e a cada ano esteve num clube diferente, com o passe emprestado.

Nesta temporada são quatro os brasileiros que estão sob as ordens do técnico Wanderley Luxemburgo: Roberto Carlos chegou em 1996; Ronaldo veste a camisa desde 2002 e Júlio Baptista estréia esta temporada. No mês de janeiro, chegará o lateral-direito Cicinho, procedente do São Paulo.

AGÊNCIA EFE