| 08/01/2002 07h44min
As investigações sobre a origem do dinheiro que custeou os atentados do dia 11 de setembro de 2001 identificaram o caminho percorrido por mais de US$ 325 mil obtidos via cartões de crédito, saques e outras transações feitas pelos 19 supostos seqüestradores dos aviões usados na ação. As informações são do jornal The Washington Post.
Segundo o jornal americano, o dinheiro foi transferido para as equipes de seqüestradores por seus cúmplices nos Emirados Árabes Unidos e em alguns outros países, entre os quais o Paquistão e a Alemanha. Os investigadores acreditam que os pagamentos restantes da operação, que teria custado US$ 500 mil, foram feitos em dinheiro vivo.
O diário disse que o principal financiador identificado foi Mustafá Ahmed Al-Hawsawi, um fugitivo que seria o chefe da área financeira da rede terrorista Al-Qaeda, comandada por Osama bin Laden. Al Hawsawi teria transferido a maior parte do dinheiro para pagar aulas de pilotagem feitas pelos seqüestradores, para seus gastos pessoais e para passagens aéreas nos Estados Unidos, disseram autoridades americanas ao jornal.
O The Washington Post afirmou que Al Hawsawi desapareceu em Karachi, no Paquistão, pouco antes dos ataques. O jornal informou ainda que os investigadores não tinham certeza sobre a origem dos US$ 500 mil usados para planejar e executar a ação do dia 11 de setembro. A rede Al-Qaeda teria levantado o dinheiro de diversas formas, entre as quais fraude com cartões de crédito, tráfico de diamantes e a venda de mel.
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